Contrato para as obras da reforma da Estação de Tratamento de Esgoto de Luiz Antônio foi assinado no final de 2022.
Está tudo pronto para começar as obras da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Luiz Antônio. Quando a Cetesb - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo emitir a Licença Prévia de Instalação da ETE começam os trabalhos. A SANEL vai investir R$ 6 milhões no novo sistema e já está preparando o terreno com a instalação no local rede de água e de energia elétrica.
MAIS EFICIENTE, A NOVA ETE DE LUIZ ANTÔNIO VAI TRATAR 100% DO ESGOTO
Contrato para as obras da reforma da Estação de Tratamento de Esgoto de Luiz Antônio foi assinado no final de 2022.
Está tudo pronto para começar as obras da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Luiz Antônio. Quando a Cetesb - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo emitir a Licença Prévia de Instalação da ETE começam os trabalhos. A SANEL vai investir R$ 6 milhões no novo sistema e já está preparando o terreno com a instalação no local rede de água e de energia elétrica.
O sistema instalado em 1996, que conta de tratamento biológico de esgoto por meio de lagoa anaeróbica (totalmente assoreada nos dias atuais), foi projetado com uma vazão estimada na ocasião de 16 litros de efluente por segundo, entretanto opera hoje com vazão média de 29 l/s. Essa sobrecarga de 81% afeta o bom funcionamento do sistema, trazendo problemas de manutenção e operação, além de gerar forte odor desagradável. A eficiência de remoção de material orgânico do esgoto recebido no sistema atual é de 65%.
A SANEL estudou várias alternativas para a reforma e ampliação do sistema de tratamento de esgoto doméstico da população do município e acabou optando pela instalação de ETEs compactas dada a pouco disponibilidade de área.
A ampliação da ETE se dará com a construção de 11 módulos reator UASB (sigla em inglês de Upflow Anaerobic Sludge Blanket). São reatores anaeróbios de fluxo ascendente de alta eficiência normalmente utilizados em processos primários para a estabilização da matéria orgânica inicial.
A digestão anaeróbia é um processo bioquímico complexo, no qual diversos grupos de organismos anaeróbios e facultativos assimilam e destroem simultaneamente a matéria orgânica. Essa tecnologia, usada tanto no tratamento de esgoto doméstico quanto no tratamento de efluentes industriais. A opção pela ETE Compacta foi adotado por permitir a instalação de novos módulos a partir do crescimento populacional.
COMO FUNCIONA
Após passar pelo reator UASB, o efluente vai para o tanque de pós oxidação com objetivo de remover totalmente o mau odor por meio da introdução de oxigênio através de sopradores. Esse processo oxida o sulfeto para mantê-lo dissolvido no sistema. Só nesse momento que o efluente será encaminhado para a lagoa facultativa, que também passará por reformas para melhorar a distribuição do sistema, evitando assim curto-circuitos e zonas mortas, que interferem na eficiência da operação.
O projeto engloba ainda a construção de duas estações elevatórias de esgoto, tanques de aeração, instalação de filtros, floculador mecânico, sistema de retrolavagem dos filtros, além da destinação final do lodo produzido para aterros sanitários.
Tecnologia: Reatores Anaeróbios (UASB) + Lagoa Facultativa Aerada + Remoção de nutrientes por floculação química. |
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Investimento Previsto |
R$ 6 milhões |
Capacidade de tratamento |
2.640 m³/dia |
População a ser atendida |
16.200 hab |
População atual |
15.628 hab |
Eficiência de remoção DBO |
97% |
Remoção de carga orgânica |
620 KgDBO5/dia |
Introdução de oxigênio |
210,6 KgO2 /dia |
Eficiência remoção de nitrogênio amoniacal |
70% |
Eficiência remoção de fósforo |
95% |